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Victor era movimentador de cargas da empresa RIP Serviços Industriais
Depois da morte do petroleiroVictor Geraldo Brito, de 29 anos, no último domingo (22/05), o Departamento Jurídico do Sindipetro-NF decidiu ingressar nos próximos dias, no Ministério Público do Trabalho, na Agência Nacional do Petróleo e na polícia, com queixa crime contra a Petrobrás, por flagrantemente ter incorrido em negligência em relação à conservação dos pisos de algumas plataformas da Bacia de Campos, entre elas PCH-2, onde aconteceu o acidente.
O sindicato está fazendo levantamento de atas de cipas, denúncias publicadas no Nascente e relatos de trabalhadores e diretores sindicais para subsidiar a denúncia. O sindicato pedirá, na queixa crime, a interdição de todas as áreas com problemas no piso até a correção das instalações.
Victor era movimentador de cargas da empresa RIP Serviços Industriais, e caiu de um piso na plataforma PCH-2. O diretor do NF Wilson Reis representa o sindicato na comissão de investigação do acidente.
“O que vimos lá é que a grade do piso gradeado estava solto, sem fixação na estrutura da plataforma, e o trabalhador caiu com piso e tudo de uma altura de 12 metros”, afirma o sindicalista, que trabalha agora na produção do relatório sobre o caso.
Ao mesmo tempo em que manifestou as suas condolências à família do trabalhador neste momento de dor, o sindicato condenou em seu site a insegurança no trabalho, que tem levado a centenas de mortes, mutilações e adoecimentos na Bacia de Campos nos últimos anos. As vítimas mais frequentes da insegurança do trabalho são os petroleiros das empresas privadas do setor petróleo, que prestam serviço à Petrobrás.
O Sindipetro-NF mantém a orientação para que os trabalhadores que tiverem informações sobre as circunstâncias do acidente em PCH-2, ou sobre condições inseguras de trabalho em qualquer unidade, para que as enviem para diretoria@sindipetronf.org.br.
Fonte Ascom
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